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A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça específica e de acordo com a Organização Mundial da Saúde atinge 1 bilhão de pessoas no mundo. Sendo as mulheres as mais afetadas, inclusive nos casos crônicos.

Há diversos fatores que podem desencadear a dor e isso varia de uma pessoa para outra. Mas os diagnósticos costumam levar muito tempo. Pois, há uma grande tendência de realizar a automedicação.

 

Mas como diferenciar a enxaqueca das outras dores de cabeça (cefaleias)?

A enxaqueca provoca dores unilaterais e latejantes, muitas vezes acompanhadas de náuseas, vômitos e intolerância a sons, luzes e cheiros, além de pequenas alterações no dia a dia. Em 15% dos casos, as pessoas podem ter sintomas visuais, como embaçamento da visão ou presença de pontos luminosos.

Quem tem esses sintomas visuais indicados acima, principalmente as fumantes e quem toma pílulas anticoncepcionais, corre um risco maior de sofrer acidentes vasculares cerebrais.

Já no caso das dores de cabeça tensionais, a frequência é outra, assim como os sintomas e o local afetado (dos dois lados da cabeça).

 

Quais são as causas da enxaqueca?

A enxaqueca é multifatorial, mas os principais desencadeadores são comórbidos: fatores genéticos, consumo excessivo de medicamentos para dor, fibromialgia, obesidade e consumo de alimentos como o café.

Outros fatores que podem acompanhar um episódio de enxaqueca são transtornos de humor (ansiedade e depressão), jejum prolongado, problemas com o sono, entre outros.

 

Sintomas dessa dor de cabeça

Os sintomas que acometem pessoas com enxaqueca são: dor latejante e pulsátil, que geralmente é unilateral, agitação, irritabilidade, náuseas, vômitos e hipersensibilidade à luz, sons e a certos odores, como perfumes fortes.

Tratamento para a enxaqueca

Não há exames específicos para o diagnóstico dessa dor. Por isso é feito de forma clínica, de acordo com a avaliação do neurologista seguindo o relato dos sintomas do paciente com base em um “diário de dor”. Isso porque há centenas de abordagens possíveis e variam de acordo com cada caso.

É preciso levar em consideração as características da dor, assim como a frequência das crises e o perfil do paciente (doenças que possui, medicações que toma, entre outros pontos). Dessa forma, o objetivo do médico é traçar um plano para tratar os sintomas e evitar a incidência de novos episódios.

Deve-se prestar atenção aos remédios e não se automedicar. Isso porque o uso excessivo de analgésicos e o aumento progressivo de doses para aliviar a dor podem resultar em um efeito rebote e o resultado é o agravamento dos sintomas. Além de ficar sem opções que façam efeito!

Leia também: Quais as causas e como tratar as dores de cabeça?

Novidades em tratamentos

Uma das novidades no tratamento de enxaqueca que já é realizado nos Estados Unidos é o uso de injeções de toxina botulínica. Ele proporciona o relaxamento dos músculos da cabeça e reduz a frequência de episódios.

Hábitos mais saudáveis também podem ajudar no combate à dor. Como sono regular, atividades físicas frequentes, alimentação saudável, redução do consumo diário de cafeína e controle dos níveis de estresse.

Com essas medidas, o paciente pode ter uma vida mais saudável e trazer qualidade para o seu dia a dia. Continue acompanhando nosso blog para conferir mais conteúdos como este!