A medicina intervencionista da dor é uma área relativamente recente, apenas em 1990 que Steve Waldman cunhou o termo para distinguir o controle da dor. Apesar da dor ser um sintoma presente há muito tempo com diversos tratamentos, antigamente a dor era apenas um sinal de algum outro problema, por isso a falta de uma especialidade específica como o médico da dor.
Com a complexidade que se pode perceber hoje em dia, notou-se que essa condição é sim um problema que deve ser tratado e requer um conhecimento especializado para que a avaliação e o tratamento sejam adequados.
A medicina da dor, como também é conhecida, tem como principal objetivo reduzir e controlar a dor, ajudando o paciente a melhorar funcionalidades, ou seja, sua produtividade e qualidade de vida, já que uma dor crônica pode atrapalhar e muito o dia a dia de qualquer indivíduo, até mesmo psicologicamente.
Área de atuação do médico da dor
A dor funciona como um alerta do organismo sobre a usa integridade física, como a existência de alguma lesão ou disfunção do próprio organismo. Porém, as dores crônicas não possuem essa função, são constantes e limitadoras, e no geral, estão ligadas a alguma doença ou condição mais grave.
Essas condições demandam um tratamento prolongado, avançado e muito especializado, mesmo com uma dor na mesma região, não é necessariamente o mesmo tratamento, por isso, é muito importante que o paciente sempre consulte um médico da dor que atua exatamente nesses casos para entregar um tratamento adequado para cada tipo de dor.
O intuito do médico da dor é reduzir e controlar a dor do paciente, principalmente aqueles que enfrentam uma dor crônica.
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Principais condições que o médico da dor trata
- Síndromes Dolorosas Neuropáticas, que é aquela causada por lesões de nervos: dor em “membro fantasma”, enxaquecas e qualquer tipo de cefaleia, lesões traumáticas de nervos periféricos, dores de nervo ciático, neuralgia pós herpética; dores pós AVC ou dores centrais, neuralgia do nervo trigêmeo, polineuropatias, síndrome de dor regional complexa, radiculopatias lombares, dorsais ou cervicais (normalmente causadas por hernias na coluna);
- Síndromes dolorosas osteomusculares: fibromialgia, ombro doloroso, artroses, artrites, tendinites crônicas, síndrome do músculo piriforme, síndrome dolorosa miofascial, cervicalgias, lombalgias, distúrbios da articulação temporomandibular;
- Dores oncológicas: originadas da própria doença, metástases ósseas, dores pós radioterapia e quimioterapia;
- Dores agudas.
Vantagens de ter um médico da dor
Quando uma pessoa tem uma dor e apesar de inúmeras visitas ao médico, muitas vezes em vários, realização de diversos exames, uma falta de diagnóstico ou mesmo de uma solução para a dor pode ser extremamente frustrante para o paciente, principalmente por todo o estresse que naturalmente está por causa da dor constante.
Ter um médico da dor mostra à pessoa que a dor não está na cabeça dela, e que além disso, pode ser tratada com um diagnóstico correto para as características e peculiaridades de sua dor. Em seguida, o especialista forma uma equipe multidisciplinar, combinando terapias complementares com os tratamentos recorrentes.
Com o tratamento em curso é possível que a equipe possa realizar intervenções farmacológicas, anestésicas, físicas, psicoterapêuticas, entre outras, com o objetivo de entregar a melhor qualidade de vida ao paciente.
Na PróVida, o médico da dor em conjunto com outras especialidades busca os melhores tratamentos, com toda a dedicação que o paciente precisa e aliando especialidades não médicas e comprovadamente eficazes para o seu tratamento.
Dessa forma, com um tratamento individualizado, possibilita que a pessoa tenha uma vida funcional, uma rotina ativa e com qualidade de vida.
Informações da Dra. Tatiane Fortuna – CRM:43829 – RQE:38894